Medida é para combater a criminalidade na região de
fronteira (Foto: Divulgação)
Além das cinco prisões nesta quinta-feira, outras
oito pessoas estão foragidas, com mandados em aberto em função dessa
investigação, que iniciou há seis meses, todas indiciadas. Segundo o coordenador
da regional de Polícia Civil do Alto Acre, delegado Cristiano Ferreira de
Bastos, o nome Remato, dado à operação, foi escolhido em razão da percepção dos
policiais quanto à relação direta, das ações realizadas pela Polícia Judiciária,
na região, no combate aos crimes praticados na fronteira.
No início da manhã de desta quinta-feira, os
policiais civis realizaram a prisão de Paulo Roberto Estevão de Carvalho, na
cidade de Brasiléia. Paulo é suspeito de comandar a venda de cocaína naquele
município, mantendo ponto de venda de drogas e de planejamento de crimes em uma
chácara da família, localizada no quilometro 26 da Estrada do Pacífico/sentido
Assis Brasil, local frequentado por um grupo de criminosos liderados por Paulo
Carvalho.
Quando foi efetuada a prisão dele, foi localizado
e apreendidos na chácara do suspeito, vários televisores, aparelhos de som,
aparelhos DVD, celulares, dinheiro, balança de precisão e uma espingarda de
pressão, na qual eram usados cartuchos calibre 22. Parte do material apreendido,
pela polícia, estava na casa de cúmplices de Paulo.
Na mesma ação a Polícia Civil prendeu
Franciclebio dos Santos, Maicon Cardozo Alves Feitosa, Edinho Moura Paulino e
Alan dos Reis Oliveira. “Nós tiramos de circulação um grupo de pessoas que
tentavam desestabilizar a paz social na região do Alto Acre, traficando droga e
praticando outros delitos, como: roubos, furtos e receptação”, explica o
delegado Cristiano.
Segundo as investigações, Paulo Carvalho,
articulava o tráfico de drogas na cidade de Brasiléia e região juntamente com os
investigados Franciclebio, Edinho e Maicon, todos presos na ‘Operação Remato’.
Delegados, peritos, escrivães e agentes de polícia participaram da ação. Ao
todo, 32 policiais estiveram envolvidos no cumprimento de 13 mandados de prisão
e de buscas e apreensão, autorizados pela justiça.
A Polícia Civil intensificou as investigações em
relação a outros delitos, quando o apuratório policial apontou que os crimes
contra o patrimônio (roubos e furto) praticados no Alto e Baixo Acre, inclusive
em Rio Branco, tinha o lucro repassado aos traficantes da região de fronteira.
Os demais envolvidos no grupo criminoso não tiveram seus nomes revelados pela
polícia. As investigações prosseguem e outros suspeitos podem ser presos a
qualquer momento.
Durante o período de investigação, iniciada em
agosto do ano passado, a Polícia Civil realizou diversas prisões em flagrante e
apreensões de drogas e de armas de fogo, somando às provas que foram usadas para
deflagrar a ‘Operação Remato’.
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