
As
eleições internas do PT para a escolha dos presidentes das executivas
estadual e municipais começam a ficar acirradas. O que parecia uma
escolha tranquila, começa a se transformar em confrontos e quebrar a
ideia de uma partido hegemônico.
No início
se fala em consenso para a escolha de Ermício Sena para a presidente da
estadual, que tinha o aval do governador Tião Viana e apoio do prefeito
Marcus Alexandre. Acontece que surgiram outros interessados no cargo,
com duras críticas à atual direção.
Na
semana passada, os deputados Sibá Machado e Thaumaturgo Lima, que
tinham lançados individualmente seus nomes decidiram unir forças contra a
candidatura de Ermício. Na mesma chapa, Sibá sai como candidato à
presidente e Thaumaturgo como vice, representando, segundo eles, os
militantes mais antigos que se sentem esquecidos pela atual diretoria.
Na
outra trincheira do voto, Ermício Sena disse que nunca se conversou
tanto e se aproximou dos militantes como a diretoria atual. “É preciso
juntar todas as forças nesse momento onde existe um desgaste natural”,
disse. Prometeu inclusive, o retorno do partido aos movimentos sociais, e
para isso vai se dedicar somente ao PT deixando de lado o cargo de
secretário de estado e de concorrer a próxima eleição e afirmou que ficou espantado com a atitude dos deputados.
Sibá disse que os ataques que vem sofrendo nos veículos
de comunicação são plantados por membros do PT que não aceitam
mudanças. Informou que não vai abrir mão de concorrer à presidência.
Ermício disse que não tem problema enfrentar opiniões divergentes, mas é
hora de pregar união.
Adaílson Oliveira.
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