
O ataque em Herat, reivindicado pelo movimento fundamentalista islâmico
do Talibã, mais uma vez ressaltou a preocupante situação de segurança
no Afeganistão, no momento em que o país se prepara para substituir
integralmente as tropas de combate estrangeiras após 12 anos de guerra.
Embora as circunstâncias do
ataque não estivessem claras inicialmente, um porta-voz da embaixada dos
EUA na capital afegã, Cabul, disse que todos os funcionários
norte-americanos no consulado em Herat estavam seguros.
Ele
descreveu o incidente como um ataque "complexo", que incluiu um
carro-bomba. Um comunicado do Departamento de Estado dos EUA disse mais
tarde que o ataque havia terminado.
O chefe da
polícia de Herat, general Rahmatullah Safi, disse que um policial e um
tradutor foram mortos e dois funcionários afegãos do consulado ficaram
feridos.
Abdul Raoof Ahmadi, porta-voz do
principal hospital de Herat, disse depois que três pessoas, incluindo
dois policiais e um guarda, haviam sido mortos e que 17 pessoas ficaram
feridos.
O Talibã reivindicou rapidamente a autoria do ataque em Herat.
"Nosso
objetivo para este ataque é mostrar aos norte-americanos que eles não
estão seguros em nenhum lugar neste país", disse o porta-voz Qari Yusuf
Ahmadi, em comunicado enviado a repórteres.
Há
um ano, no dia 11 de setembro, um consulado norte-americano na Líbia foi
alvo de ataque na cidade de Benghazi, que resultou nas mortes do
embaixador americano, Christopher Stevens, e outros três funcionários.
As informações são do G1.
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